segunda-feira, 29 de outubro de 2007

Siga o bailinho...

Clube Desportivo Nacional - 0
Sporting Clube de Portugal - 0
Na Madeira tivemos mais do mesmo. Uma primeira parte desgarrada, com dois remates com perigo “relativo”, um a abrir e outro a terminar, pouco antes do intervalo. Pelo meio, um Veloso desaproveitado a central, um Moutinho perdido a trinco, um meio campo desinspirado e um ataque com um Liedson a ser pau para toda a obra e a ter que construir e a finalizar simultaneamente…Com o colega do lado pode contar para atrapalhar… Enfim, o costume dos últimos tempos. De positivo as boas iniciativas de Romagnoli, que sem companhia para dar sequência as suas jogadas pouco mais poderia ter realizado…
A segunda parte melhorou, mas pouco. E o que o Sporting fez não foi suficiente para chegar à vitória. Os últimos quinze minutos ilustraram o que os leões deveriam ter feito desde o início. Curiosamente o melhor período leonino coincide com as subidas no terreno de Miguel Veloso que teve mais liberdade em aventurar-se no meio campo adversário. Apesar de 75 minutos de futebol nas pernas, a acutilância e agressividade ofensiva dos leões transfigurou-se logo… Que o Polga volte depressa, porque não é só a defesa que fica órfã, o meio campo também sente e muito a falta do jovem que meia Europa traz debaixo de olho!
Para trás tinha ficado uma extraordinária defesa de Stoy que evitou um golo certo e que manteve a esperança nos adeptos sportinguistas em conquistar mais que um mísero ponto. Os últimos minutos foram pródigos em boas intervenções de Benaglio e no desperdício de Liedson contra as malhas laterais naquela que foi a melhor oportunidade de que dispôs.
Empate justo face ao domínio do Nacional na 1.ª parte que rematou muito (nem sempre bem) e mostrou sempre ambição.
Quanto ao Lucílio, não vale a pena perder tempo. Que chegue depressa o tempo de reforma é só o que lhe desejo…

1 comentário:

Bancada Sul disse...

Uma série de erros de todos os tipos, poderão justificar este mau arranque, desde más arbitragens, a erros tácticos, passando por uma má organização do plantel na pré-época, em que em muito contribuiu a grande quantidade de reforços, que em todo eram uma autêntica incógnita, à excepção de alguns jogadores, que já eram conhecidos do grande publico.