NACIONAL, 1 - SPORTING, 1
Quando Liedson não está inspirado, torna-se complicado ao Sporting concretizar golos. Mas quando à desinspiração de Liedson se soma a inércia de Izmailov e de um Vukcevic azarado, então a criatividade ofensiva leonina reduz-se quase até à inexistência e só com muita sorte o resultado poderia ser diferente daquele que se registou ontem na Choupana. Esta critica, pode até parecer um paradoxo, uma vez que foram estes três jogadores os intervenientes no único golo alcançado, mas, analisando o que fizeram no restante tempo do encontro, depressa se chega à conclusão de que nenhum esteve ao nível habitual.
O Sporting entrou muito mal em jogo, desconcentrado e apático, contrariando a ideia de ambição e ‘crescimento’ dada nos recentes desafios. O golo sofrido foi, aliás, um exemplo paradigmático disso e resulta da letargia de Polga, a deixar escapar à vontade ‘só’ o melhor marcador da Liga, combinada com o mau posicionamento de Rui Patrício. Há intenção e mérito no remate certeiro de Néné mas, o avançado brasileiro do Nacional, também beneficiou da complacente defensiva leonina.
Ao intervalo, o empate registado era lisonjeiro para o S.C.P. e não fosse Patrício redimir-se ao defender mais um penalty na Madeira (asneira da grossa de Abel), dobrava-se o jogo numa posição muito mais desconfortável. Restava aguardar por uma resposta cabal dos leões na segunda metade da partida, mas esse assomo de vontade e qualidade não surgiu com o fulgor necessário. É certo que que se atacou mais e se criaram mais situações de perigo que o adversário, mas com o fim ficou a sensação de que o empate não deslustrava aquilo que o encontro ‘deu’… Empate justo, pois se a atacar faltou acerto aos ´leões’, a defender a consistência esteve ausente.
Nos jogadores leoninos, gostei de ver aquele a quem chamam ‘o gordo’ (esteve quase a molhar a sopa…) e Pereirinha, que faz por merecer uma aposta mais séria. Detestei os laterais. Será talvez um pouco cruel individualizar após uma exibição medíocre de quase todos os jogadores sportinguistas, mas Grimi, que depois do episódio que protagonizou durante a semana e do consequente pedido de redenção nos jornais, podia ter dado outra resposta em campo. Desbaratou soberana oportunidade para agarrar a titularidade. Também é conveniente sublinhar que, quem se deita às quatro ou cinco da manhã embriagado e tem treino no dia seguinte, dificilmente poderá render mais…
Fica por saber se este foi só um jogo que correu mal, ou se, hipótese mais grave, preocupante e defendida por alguns detractores, a possibilidade da liderança provoca ansiedade aos nossos rapazes… As respostas serão dadas pela equipa nos próximos e difíceis desafios. Em pleno Inverno, aguarda-se por um very hot February, e vamos ver se a esperança realmente aquece ou, ao invés, se desvanece. Este resultado não deita por terra as aspirações leoninas, mas desperdiçar a hipótese de ser líder isolado na viragem do campeonato, não deixa de ser um sinal negativo.
Depois e para agravar o panorama, temos que aguentar com ‘um apito’ que vai mudando a coloração ao longo desta Liga. Se num fim-de-semana é fortemente carregado de azul, no anterior a tonalidade é escancaradamente encarnada… Enfim, esta alternância pseudo - equitativa não é nada a que já não estejamos habituados. O que me angustia é que, apesar da sua evidência, ‘apenas dependíamos de nós para alcançar a liderança’ e falhamos!
O Sporting entrou muito mal em jogo, desconcentrado e apático, contrariando a ideia de ambição e ‘crescimento’ dada nos recentes desafios. O golo sofrido foi, aliás, um exemplo paradigmático disso e resulta da letargia de Polga, a deixar escapar à vontade ‘só’ o melhor marcador da Liga, combinada com o mau posicionamento de Rui Patrício. Há intenção e mérito no remate certeiro de Néné mas, o avançado brasileiro do Nacional, também beneficiou da complacente defensiva leonina.
Ao intervalo, o empate registado era lisonjeiro para o S.C.P. e não fosse Patrício redimir-se ao defender mais um penalty na Madeira (asneira da grossa de Abel), dobrava-se o jogo numa posição muito mais desconfortável. Restava aguardar por uma resposta cabal dos leões na segunda metade da partida, mas esse assomo de vontade e qualidade não surgiu com o fulgor necessário. É certo que que se atacou mais e se criaram mais situações de perigo que o adversário, mas com o fim ficou a sensação de que o empate não deslustrava aquilo que o encontro ‘deu’… Empate justo, pois se a atacar faltou acerto aos ´leões’, a defender a consistência esteve ausente.
Nos jogadores leoninos, gostei de ver aquele a quem chamam ‘o gordo’ (esteve quase a molhar a sopa…) e Pereirinha, que faz por merecer uma aposta mais séria. Detestei os laterais. Será talvez um pouco cruel individualizar após uma exibição medíocre de quase todos os jogadores sportinguistas, mas Grimi, que depois do episódio que protagonizou durante a semana e do consequente pedido de redenção nos jornais, podia ter dado outra resposta em campo. Desbaratou soberana oportunidade para agarrar a titularidade. Também é conveniente sublinhar que, quem se deita às quatro ou cinco da manhã embriagado e tem treino no dia seguinte, dificilmente poderá render mais…
Fica por saber se este foi só um jogo que correu mal, ou se, hipótese mais grave, preocupante e defendida por alguns detractores, a possibilidade da liderança provoca ansiedade aos nossos rapazes… As respostas serão dadas pela equipa nos próximos e difíceis desafios. Em pleno Inverno, aguarda-se por um very hot February, e vamos ver se a esperança realmente aquece ou, ao invés, se desvanece. Este resultado não deita por terra as aspirações leoninas, mas desperdiçar a hipótese de ser líder isolado na viragem do campeonato, não deixa de ser um sinal negativo.
Depois e para agravar o panorama, temos que aguentar com ‘um apito’ que vai mudando a coloração ao longo desta Liga. Se num fim-de-semana é fortemente carregado de azul, no anterior a tonalidade é escancaradamente encarnada… Enfim, esta alternância pseudo - equitativa não é nada a que já não estejamos habituados. O que me angustia é que, apesar da sua evidência, ‘apenas dependíamos de nós para alcançar a liderança’ e falhamos!